( Leitores brasileiros desçam a página para blog em Português)

It was the last day of ministry. The last place we were going to visit, our last commitment in India. And I was done. I just wanted to do our program and go. I was tired of doing the same thing, every day. Tired of the heat, the bugs, the dirt, and the food. I was just done!

However, this wasn't just another CCDC (Children Development Centers), like all of the 25 villages we've been before. It was a hostel for children. The parents work during the whole week and cannot provide time or care for the kids, so they stay during the week in this school/hostel.

We got there and like I said, I just wanted to be done with our program. I tried to convince my team to start as soon as possible. The power was out and I was using that as an excuse to start sooner, so we would still have the sunlight. Therefore, one of our contacts said that we were fine, and the power would be back. I shut down my face and my heart.

Looking back, I cannot even believe how bad my heart was, and that I had those attitudes. I was completely in the wrong spot. I was being selfish. I wanted to do my "job" and be done. I was treating ministry as a job. I realized that I was missing out by choosing to shut down, instead of being open, and used however needed. Honestly, I don't think that was the only day I had a bad attitude.

We were in different villages every single day. Everyday I would meet at least 25 kids. I don't remember their names. How could I? Sometimes I would even think I knew them already, because they looked so familiar.

I thought I had no chance to build relationships with them, and so I put up my defenses and this was my mindset: "This is my job for the month, let's just get it done."

Luckily on that last day, when I shut down my face, one of my teammates, seeing my frustration with the schedule, encouraged me to just go play with the kids.

To be honest, I didn't want to. I wanted to tell her: "Why don't you go play with them?" However, for some reason, now knowing God wanted to teach me a lesson through this, I went over to play with them.

It started out with me grabbing some of the little ones and spinning them around. This magnificent joy started overflowing from me. I was having so much fun.

I soon realized I was jumping up and down with a big group of kids, playing, dancing and singing in Portuguese. Yep, I was playing with the kids on my language, and they were having fun and even trying to repeat my words!
I've never felt so free on the Race as I did that day.

When the program finally started, two girls sat on my lap and started asking me in Telugu to give them kisses on the cheek, and when I did they would kiss me back.

In that moment God made me realize that those children needed His love, and I was an instrument that day. They needed to feel care and love, and it didn't matter that I might never be back. Just for the day, just for the moment, I would be truly His arms and have a little tiny bit of His heart for them.

It broke my heart. And I realized it breaks God's heart every single day.
Every single day there are people who need to be loved and cared for. Every single day I can choose to be His arm and have His heart. I can choose.

I pray that I'll never forget this lesson.

Please pray for me as I am in Nepal now. For protection, health and spiritual strength. Pray for team Nahala too: Molly, Erika, Colleen, Stephany, Leslie and Kamie. 
And please pray for my fundraising deadline. I need to be fully funded by January 1st.

Thank you, love Piva.

Português

Parte meu coração por aquilo que parte o Seu.

Era o último dia. O último compromisso oficial na Índia. Última vila que íamos visitar, e a última vez que teríamos de fazer nosso programa com as crianças. Eu estava cansada, queria apenas fazer nosso programa e ir embora aliviada. Estava cansada de fazer a mesma coisa todo dia, cansada da sujeira, barulho, comida, e calor. Já estava pronta para ir embora.

Quando chegamos na vila, não era mais um CCDC, (Centro de Desenvolvimento para Crianças) era um hostel para crianças. Os pais que trabalham a semana toda, e não tem condições de providenciar cuidado e carinho, deixam os filhos durante a semana neste orfanato/escola.

Quando chegamos lá, como já disse, estava cansada e não aguentava mais. Tentei convencer meu time a começar o programa logo, usando a desculpa da falta de luz, pois assim ainda poderíamos aproveitar a luz da tarde. Porém, um dos nossos tradutores disse que a luz iria voltar e que estava tudo bem. Fechei minha cara e meu coração, pensando somente na minha vontade de ir embora.

Olhando para trás, não consigo acreditar que este era meu coração e que tive esta atitude. Eu estava sendo tão egoísta. Estava tratando o projeto como um trabalho- vamos fazer e pronto! Meu coração estava no lugar errado, minhas motivações estavam completamente fora do lugar, e temo em dizer que este não foi o único dia que tratei o projeto como um trabalho, ao invés de estar aberta e pronta para ser usada como precisasse.

Todos os dias visitamos diferentes vilas. Conhecia no mínimo 25 crianças por dia, como poderia lembrar do nome de todas? Algumas vezes até me confundia pensando que já tinha visto aquele menino ou menina antes. Como poderia criar relacionamentos com elas em apenas um dia?
Não! Era melhor colocar minhas defesas, foi isso que fiz até este último dia.

Felizmente, naquele dia, uma das minhas colegas de time me incentivou a ir brincar com as crianças. Sinceramente eu não queria e minha vontade era dizer: "Por que você não vai brincar com elas?".
Mas, sabendo agora que Deus queria me ensinar uma lição, eu fui brincar com as crianças.

Comecei pegando os pequenos e girando no ar. Quando percebi já estava abraçando e beijando. Logo um grupo se juntou ao me redor e essa alegria e animação sobrenatural começou a fluir de mim, sem esperar  brinquei, dancei, pulei e cantei com as crianças em Português.
Sim, brinquei com as crianças na minha língua, e elas estavam se divertindo e até tentando repetir minhas palavras. Foi o dia mais libertador e mais especial da minha Race até agora.

Quando o programa começou um grupo de meninas queria sentar no meu colo. Duas meninas sentaram e começaram a pedir, em Telugu, para eu beijá-las na bochecha e elas me beijavam em troca.

Aquelas crianças precisavam de amor, afeto e carinho. Deus começou a tocar no meu coração, mesmo que for só por um dia, só por um momento, mesmo que eu nunca mais as veja, eu iria amá-las da melhor maneira possível.
E naquele momento eu era os braços  do Pai na Terra e um pedacinho de seu coração.

Partiu meu coração. E parte o coração de Deus todos os dias. Todos os dias há pessoas que precisam de amor e cuidado, e eu posso ser os braços DEle e ter seu coração. Eu posso escolher todos os dias. Eu posso escolher.

Eu oro para jamais esquecer esta lição.

Por favor continue orando por mim. Estamos no Nepal agora. Ore por força, saúde, força espiritual.
Ore pelo meu time- nahala- Molly,Leslie, Kamie, Colleen, Stephany, Erika.
Ore pelas finanças, preciso quitar o projeto até dia primeiro de Janeiro. E se você quer ajudar com qualquer valor- Banco do Brasil, ag 6857-8, C/C 51519-5

Obrigada, com amor Dane.