(Leitores Brasileiros desçam a página para blog em Português)
Being on the Race has been hard.
It has stretched me in so many ways I can’t even explain. Some days I love being here, I love loving, serving and helping people, but some days I just want to go back to my comfortable life, with my comfortable bed and bathroom, my comfortable financial support, my comfortable car, etc.
Some days I am just really exhausted.
I had a lot of those “some days” in Swaziland. I didn’t fall in love with our ministry and it was very hard to see myself in “this” life for the long run.
When my parents came to visit me for the Parent Vision Trip I had a serious conversation about my future and the feelings attached.
I said to them I wasn’t sure anymore if I was supposed to be a missionary for life and that the Race experience had been good to shape my character but that I didn’t see myself in this life forever.
It was the end of month eight, and I was very tired. However, it still shocked my parents.
I’ve been called to be a missionary since I was 13 years old; they’ve walked through this path with me as my parents and therefore my spiritual authorities. We’ve planned together; they invested in my education, my spiritual formation and the transformation of my character.
They didn’t accept my words very well, especially my dad. He was quick to say that I was tired and had gone through cultural shocks, but I couldn’t give up in what the Lord had for me. He had blessed me to bless others.
You see I hadn´t given up completely, because God was pretty clear when He called me to be a missionary. Therefore I was thinking more of how I could be a person that encourages other missionaries, visiting them and bringing them a safe place to heal and mourn. I’ve been trained in psychology and my past teammates have spoken how I have the gift of encouragement. So what could be better than that?
However deep down I know God has something else in mind. Maybe someday I will be an encourager for missionaries and that will be my ministry, but I know now it isn’t just about that. I care and think about the people that have never heard the Gospel. Going to reach them and love them means giving up all comforts, including living in a city and having a normal life.
It’s scary. It’s scary to say to God that He can have it all and that all you want is to glorify His name with your life, not matter where you go or what you do.
Moving to Botswana, our contact provided for us a Kairos Missions Course. When I heard my team was going to have a week of that, I laughed at myself because I knew God had planned that especially for me. It didn’t surprise me that on the first day I already felt convicted. God has called me to go; I can’t run away from His calling. Well actually I could, but that’s not what I want. I want to do what He has for me even if it means saying no to my own dreams, even if it means not marrying, or having a family, because it is hard to find a guy that will say no to the expectations of this world and say yes to everything God has, even when it means being in uncomfortable situations. In fact I know I can’t find that guy, but God can, so I’m waiting to be found.
I know I’m not going for the long run today, not even tomorrow, and probably not in five years. I still need to learn so much more and prepare myself for what the Lord has. I don’t know what it is and I’m hoping to find out, slowly, but with no doubts.
I’m saying yes again, yes to I surrender it all, my life is not my own… Yes, take me wherever and use me however.
Part of my “yes” is going to CGA (Center for Global Action), a program that Adventures in Missions (AIM) offers after the Race. With the program, one lives in community, is offered discipleship, takes classes about the bible, missions, and projects, etc. Those in CGA intern at the office and learn tons. I feel called to go and I know it is a different part of my training for what is coming next. So in September I’ll be moving to Gainesville, Georgia, and embarking on this new adventure.
Please keep praying for me as I seek to understand and know the places God is leading me to. But also, in order to participate in CGA for the semester I need to fundraise $3950 dollars. That expense covers living, studying and basic food. If you feel led to continue to invest in the calling God has instilled in me, just make a donation on the link above “support me”.
If you do want more information on this or seek to know how I’m doing, feel free to shoot me an email: [email protected]
Thank you so much.
Love,
Piva
Português
Mais uma vez eu disse sim
Estar no projeto tem sido difícil.
Tem me moldado de tantas formas que não consigo enumerar. Alguns dias eu absolutamente amo estar aqui, amo amar, servir e ajudar as pessoas de diferentes lugares e comunidades, mas alguns dias eu quero voltar para minha vida confortável, minha cama e meu banheiro, meu confortável suporte financeiro, meu carro, etc.
Alguns dias eu me encontro extremamente exausta.
Tive muitos desses “alguns dias” na Suazilândia. Não me apaixonei pelo projeto ou do trabalho do mês, e foi muito difícil me ver nessa vida em longo prazo.
Quando meus pais vieram me visitar, na viagem de visão dos pais, tive uma conversa séria sobre o meu futuro e meus sentimentos ligados a ele. Contei para meus pais que não tinha mais certeza se eu realmente seria uma missionária o resto da minha vida, e que a experiência do projeto tem sido boa para moldar e tratar meu caráter, mas que eu não me via nesta vida para sempre.
Era o mês número oito, e eu estava muito cansada, mesmo assim meus pais ficaram chocados.
Recebi meu chamado missionário quando tinha 13 anos; eles me ajudaram a caminhar neste trajeto como meus pais e como minhas autoridades espirituais. Planejamos juntos; eles investiram em minha educação, minha formação espiritual e na transformação do meu caráter.
Eles não reagiram muito bem à conversa, especialmente meu pai. Ele foi rápido em responder que eu estava cansada e que tinha passado por choques culturais, mas que não podia desistir do que Deus tem para mim. Ele me abençoou para abençoar outros.
Eu não tinha desistido completamente, porque Deus foi bem claro quando ele me chamou para ser uma missionária. Entretanto eu estava pensando mais em como eu poderia ser uma pessoa que encoraja outros missionários no campo, visitando-os, fornecendo um espaço seguro para curas e lutos. Tenho formação em Psicologia e meus colegas de time falaram inúmeras vezes que eu tenho o dom de encorajar. Então o que poderia ser melhor do que isso?
Porém, lá no fundo, eu sei que Deus tem algo a mais para mim. Talvez algum dia serei uma encorajadora para outros missionários e este será meu ministério, mas agora sei que não é apenas sobre isso. Penso e me importo com as pessoas que nunca ouviram falar de Jesus, que não conhecem o seu amor. Ir alcançá-los e amá-los requer negar todos os confortos, inclusive viver na cidade e ter uma vida normal.
É aterrorizante. É aterrorizante dizer para Deus que Ele pode ter tudo e que tudo o que você quer é glorificar Teu nome através de sua vida, não importando aonde ou o que você faça.
Mudando-nos para Botsuana, nosso contato providenciou o curso de missões Kairos. Quando ouvi que meu time iria ter uma semana desse curso, ri de mim mesma porque sabia que Deus tinha planejado isso especialmente para mim. Não fiquei surpresa quando no primeiro dia tive já convicção que Deus me chamou para ir; não posso fugir do Chamado dEle. Bom, na verdade, até poderia, mas isso não é o que eu quero. Eu quero fazer o que Ele tem para mim, mesmo que signifique dizer não para meus próprios sonhos, ainda que eu não me case, ou que não tenha uma família, porque é muito difícil encontrar um homem que queria dizer não para as expectativas do mundo e dizer sim para o que Deus tem e estar em situações desconfortáveis. Na verdade eu não posso encontrar essa pessoa, apenas Deus pode, então estou esperando ser encontrada.
Eu não estou indo em longo prazo hoje, amanhã e provavelmente também não em cinco anos. Ainda preciso aprender muito mais e me preparar para o que o Senhor tem. Ainda não sei o que é especificamente, mas espero descobrir devargazinho, mas sem reservas.
Estou dizendo sim mais uma vez, rendendo tudo a Ele, minha vida não pertence à mim mesma… Sim, para ir aonde Ele quer e me usar como quiser.
Parte do meu “sim” é ir para o CGA – Centro de Ação Global, um programa que a missão Adventures in Missions ( AIM) oferece depois do projeto. Neste programa você vive em comunidade, é oferecido discipulado, treinamento, aulas de teologia, missões, projetos e etc. Além disso, também tem estágio no escritório da missão e aprende muito. Sinto-me chamada para ir e sei que é outro passo do meu preparo. Em setembro estarei me mudando para Gainesville, Georgia e embarcar nesta nova aventura.
Por favor, continue orando por mim enquanto procure entender e conhecer os lugares que Deus esta me levando. Mas também para participar do curso CGA por um semestre preciso levantar $3950 dólares. Este valor cobre moradia, estudos e alimentação básica. Se você gostaria de continuar investindo no meu chamado e no que Deus tem para mim, faça uma doação no link acima “support me” ou doe no Banco do Brasil- Ag.6857-8, C/C 51519-5.
Se você gostaria de mais informações ou saber como eu estou me mande um email: [email protected]
Muito Obrigada,
Com amor, Dani
